“Senhor, a quem iríamos nós? Tu tens as palavras da vida eterna.

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Após um debate com os judeus que se escandalizavam com as palavras de Jesus sobre o "pão descido do céu", são os próprios discípulos que murmuram por causa destas palavras. No prólogo do Evangelho, temos o anúncio de que "o Verbo se fez carne e habitou entre nós" (Jo 1,14). Agora Jesus associa a "carne" às suas palavras, que são Espírito e vida. A encarnação é grandiosa na revelação da carne unida perfeitamente ao Espírito de Deus, em Jesus. E é o Espírito que dá a vida que vem do Pai e leva ao Pai. O tema da incompreensão de Jesus por parte dos discípulos é uma constante nos Evangelhos. Agora, alguns abandonam Jesus. São os que esperam dele sinais de poder e

mostram-se insensíveis aos seus sinais de amor e compaixão. Escandalizam-se com as palavras de Jesus ao se apresentar como enviado pelo Pai do céu para comunicar a vida eterna. Porém Pedro, em nome dos demais, confirma sua fé e perseverança: "Tu tens palavras de vida eterna". Ir a Jesus é viver o amor e a unidade em todas as situações de nossa vida, em comunhão com todos, principalmente com os mais fracos e excluídos, conscientes de que somos todos membros do corpo de Cristo (cf. segunda leitura). Na primeira leitura, temos a proclamação da fidelidade das tribos de Israel em servir o Senhor, sob o comando de Josué.

(O comentário litúrgico é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE –

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